terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mudanças No Segundo Reinado Brasileiro

                                                  O Café
     A partir da segunda metade do século XIX, o café já era o principal produto brasileiro de exportação.A maioria da fazendas de café estava localizada na região do Vale do Paraíba,entre o Rio de Janeiro e São Paulo.
     Os cafeicultores eram conhecidos como barões do café,o mundo dos barões do café não se limitavam a fazenda.A maioria deles passava grande parte do tempo na cidade.De modo geral,os barões do café eram ricos atuantes na sociedade.Muitos deles  acompanhavam os negocios do café.
     Nas últimas décadas do século XIX,a classe média era formada por médicos e advogados.Esses grupos da classe média,que exigiam maior participação no poder,acabaram apressando o fim do imperio.
                                    O Fim do Trafico de Escravos  
     Os interesses do Governo da Inglaterra em relação à extinção do tráfico negreiro intercontinental estiveram presentes no Brasil desde a instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro. A princípio a Inglaterra agiu buscando restringir as áreas de atuação do tráfico que entendia ser ilícito.
    A emancipação política do Brasil fez a Inglaterra, mediadora na questão do reconhecimento, tomar uma série de medidas restritivas ao tráfico negreiro.
Neste contexto, a Inglaterra, temendo que a abolição acarretasse o fim da Monarquia do Brasil, não impôs o fim do tráfico como primeira condição para o reconhecimento da Independência, dando ao Brasil um prazo para isso. A preservação da Monarquia representava, para Canning, a manutenção de uma ligação entre a América independente e a Europa. Era necessária a permanência de D. Pedro I no trono para evitar a fragmentação, como já ocorrera na América espanhola, e conservar a integridade do território nacional.
   Quando a Assembléia voltou a reunir-se, em 1826, tratou de evitar a interferência da poderosa Inglaterra na questão. O Legislativo, composto por proprietários de escravos e de terras responsáveis pelas mudanças que ocorreram com o 7 de Setembro, temia o que estava por vir. Por esta razão, cautelosa, a Câmara apresentou um projeto proibindo a entrada de escravos dentro de um período de 14 anos. Uma comissão, analisando o texto, percebeu que este prazo não agradaria a Inglaterra e, por isto, reduziu-o para 6 anos.
   Qual seria o motivo do interesse inglês em defender o fim do tráfico e da escravidão? Certamente não apenas a pressão da opinião pública ou razões puramente humanitárias. Como o próprio Canning mencionava em seus despachos, havia importantes interesses econômicos. A proibição inglesa do tráfico de escravos para suas colônias nas Antilhas, produtoras de açúcar, ocasionou a diminuição da mão-de-obra e, conseqüentemente, o encarecimento do açúcar ali produzido. O açúcar do Brasil, beneficiado pela manutenção do tráfico e pelo uso da mão-de-obra escrava, obteria preços mais baixos no comércio internacional e as colônias inglesas seriam prejudicadas.


                                        A Aprovação de Leis
lei liberrtava os donos de escravos da "onerosa" obrigação de alimentar os filhos de escravos, que seriam "livres".
LEI DOS SEXAGENÁRIOS(1885):Declarava livres os escravos com mais de 65 anos, o q significava libertar os donos de escravos da "inútil" obrigação de sunstentar alguns raros negros velhos que conseguiram sobreviver à brutal exploração de seu trabalho.
LEI ÁUREA(1888):Declarava livre os escravos no Brasil.
A luta política pelo fim da escravidão é conhecida com Campanha Abolicionista, participaram dessa luta muitos intelectuais, jornalistas, políticos e escritores. A abolição não foi só obra dessa elite.o fim da escravidão era uma exigência do capitalismo industrial Inglês, pois com a Revolução indrustrial tendo como lider a Inglaterra, ela teinha interesses econômicos na abolição da escravatura no Brasil. Como a indústria inglesa vendia os seus produtos, p/ seria interessante ter mais mercado consumidor de seus produtos.
E claro que a situação dos negros não mudou, continuaram excluídos da sociedade. Não tinham dinheiro p/ trabalhar por conta própria, poi o Constituinte de 1864 determinava q as terras empossadas indevidamente, só seriam legalizadas mediante pagamento. Não tinham ajuda do governo. Muitos ex-escravos ficaram trabalhando nas mesmas fazendas em q já estavam. E nelas os negros continuaram a ser explorados de maneira cruel e desumana. Seus antigos proprietários ñ os tratavam como cidadãos livres e dignos de respeito.









Nenhum comentário:

Postar um comentário